Vivemos uma época em que a tecnologia está amplamente presente em nossas vidas. Tanto que avanços científicos como a tecnologia 6G e a smart city (cidade do futuro) não parecem ser uma realidade presente apenas nos filmes de ficção científica.
Ambos estão diretamente relacionados à utilização de dados na urbanização. Assim, é possível promover sustentabilidade ambiental, segurança, qualidade de vida e maior eficiência em centros urbanos de diferentes tamanhos.
Neste artigo, mostraremos para você como a tecnologia 6G transformará o futuro e o que sabemos sobre ela. E, claro, de que forma esse recurso está relacionado com as smart cities.
Smart cities ou cidades inteligentes na prática
Mas, afinal, o que é uma Smart City (ou cidade do futuro) na prática? Conhecidas também como cidades inteligentes, elas usam a tecnologia como uma via para garantir uma vida mais eficiente, sustentável e segura para os seus habitantes.
Por meio desse projeto urbanístico futurista, é possível analisar, monitorar e melhorar, em tempo real, os centros urbanos. Mas, para chegar a este nível de organização, é necessário promover mudanças de infraestrutura, para que novas tecnologias possam funcionar e ser implementadas.
Em uma cidade do futuro tudo está conectado à internet, de carros a drones, de sensores de roupas a servidores remotos de edifícios inteiros. Ela contará com recursos como a Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial (IA), big data e carros autônomos, para promover um modelo de vida mais confortável, responsável e sustentável.
Para manter conectados e funcionando uma quantidade tão grande de dispositivos inteligentes, é fundamental ter uma rede móvel capaz de suportá-los. É aí que entra a tecnologia 6G.
O que sabemos sobre a tecnologia 6G?
Ainda em fase de implantação no mundo, o 6G é a próxima geração de redes móveis. Essa tecnologia irá suceder e “substituir” o 5G. Entretanto, um dos maiores desafios, inclusive para os seus criadores, é definir qual será a sua finalidade, a sua real capacidade e como ela será utilizada.
Segundo estimativas, pode ser que ela não esteja funcional até a próxima década. Já algumas gigantes do setor, como a chinesa Huawei, acreditam que o 6G poderá ser aplicável já em 2030.
Porém já dá para imaginar como ela será. A ideia é que o 6G, por exemplo, opere em uma velocidade de conexão de 1 Tb/s e em uma frequência de 1 THz (muito superior aos 100 Mb/s permitidos pela 5G). Isso só será possível com investimentos robustos em novas tecnologias, como:
Processadores.
Componentes.
Fornecedores de energia.
Antenas.
Retransmissores.
Toda e qualquer infraestrutura para receber o 6G.
De uma coisa, podemos ter certeza: a Internet das Coisas (IoT) e Inteligência Artificial (IA) e o 6G são três avanços promissores que possibilitarão a existência das smart cities.
Do 5G ao 6G nas smart cities
Atualmente, já é possível afirmar que o 5G e o 6G são duas das tecnologias mais significativas para o modelo de cidades inteligentes.
É importante observar ambos os tamanhos das bandas sob a perspectiva das transformações tecnológicas e como elas lidam com o projeto de smart city. Por exemplo, o 4G não foi criado para esse tipo de projeto, nem para acompanhar a expansão da IoT.
Em função disso, foi necessário criar uma rede de transição para suprir as novas necessidades de conexão de cidades, estados e países inteiros. Para tanto, foi desenvolvido o 5G.
Porém, com o tempo, ficou claro que o 5G também não seria capaz de suplantar os novos avanços tecnológicos e as novas necessidades de conexões. Por isso, foi criado um movimento para a criação do 6G, que, por enquanto, promete atender às demandas atuais.
Como a tecnologia 6G transformará o futuro de uma smart city?
Em uma cidade inteligente (smart city) todas as coisas do nosso cotidiano estarão conectadas a redes de dados. E a que trará um amplo tamanho de banda para lidar com elas será o 6G.
Com o 6G, será possível manter milhares de dispositivos inteligentes conectados ao mesmo tempo e em alta velocidade.
Carros autônomos, sistemas de trânsito, câmeras, relógios, sensores de diferentes tipos, servidores para prédios públicos ou privados, entre outros equipamentos, estarão interligados e integrados em tempo real.
Entretanto, conforme adiantamos em outro tópico, ainda é necessário compreender quais serão as finalidades, a real capacidade e como será utilizada a tecnologia 6G em uma smart city.
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