Será, portanto, um ano de aceleração do boom da IA e de ampliação do uso cotidiano, pelas pessoas, de sistemas que aplicam soluções de inteligência. A combinação de IA com recursos de áudio e vídeo tende a ter destaque dentro do destaque. O mercado deve testemunhar o surgimento de aplicativos inovadores que vão possibilitar aos usuários empregar e integrar voz e vídeo para analisar conteúdo, interpretar sinais não-verbais e responder a consultas dos usuários.
A inteligência artificial será aplicada, também, a uma ampla gama de informações destinadas ao desenvolvimento de projetos de internet das coisas, incluindo vídeos, imagens estáticas, fala, atividades de tráfego de rede e dados de sensores. O Gartner prevê que 14,2 bilhões de equipamentos conectados estarão em uso em 2019. O instituto recomenda que os gestores das empresas deveriam adotar ferramentas e habilidades para explorar as oportunidades criadas pela aplicação da inteligência artificial em estratégias de desenvolvimento de produtos e serviços de internet das coisas.
Quatro tendências a observar em 2019
Articulista do site Entrepreneur.com, Syed Balkhi apresenta quatro apostas para a IA. A primeira reforça a aposta geral nas oportunidades de assistentes virtuais mais avançados. Em seguida, ele aponta para o uso crescente de ferramentas de recrutamento integrados com IA. A terceira tendência de peso será a utilização de buscas por comandos de voz. E, finalmente, a expectativa de que ocorra a evolução dos chatbots de conversação e de agentes virtuais.
Máquinas que aprendem
Outra forte aposta do mercado de tecnologia da informação, o segmento de machine learning, subárea de IA, também acelera em 2019. Especialmente no exterior, a tendência vem sendo rapidamente absorvida por vários setores da indústria, gerando demanda por profissionais altamente qualificados. Especialistas estimam que esse mercado movimentará US$ 8,81 bilhões até 2022, gerando mais empregos para engenheiros, desenvolvedores, pesquisadores e cientistas de dados.
Solte a voz nas reuniões
O uso dos assistentes virtuais ativados por voz já começa a ser impulsionado pela colaboração nos escritórios. É uma questão de pouco tempo. O comando por áudio já está na empresa, impulsionando a produtividade e os esforços de colaboração. Mas depois de mais de meia década no mercado, a voz começa a sair de sua infância. A revolução que oferece está chegando. A confluência necessária de hardware, plataforma, aplicativos e fluxos de trabalho começa a estar, de fato, disponível para capturar seu potencial.
Demanda em expansão
O número de americanos que já possuem assistentes virtuais ativados por voz subiu de 14% para 27% em 12 meses. Entre eles, 28% já realizaram compras pelo dispositivo nos últimos sete dias, principalmente de supermercado (5%), refeições prontas (4%) e vestuário (4%). Os dados são de uma pesquisa realizada pela operadora de cartões Visa com o site Pymnts.com.
Os dispositivos por voz existem há apenas quatro anos, o que significa que esses números tendem a aumentar. Os estudo conclui que existem quatro perfis de consumidores, usuários da tecnologia:
- amador – usa para acender luzes
- delegador – pede pizza e paga contas. Abre a porta para o entregador
- observador – usa ocasionalmente, como curioso
- conector – utiliza com as milhões de coisas conectadas ao dispositivo
Prioridade estatal
Cerca de três semanas após a reunião do Gabinete sobre a estratégia digital nacional, a Cúpula Digital de dois dias do governo alemão tem como tema “Inteligência artificial – uma chave para o crescimento e a prosperidade”. Além da chanceler Angela Merkel (CDU) e do primeiro-ministro da Baviera, Markus Söder (CSU), vários ministros federais já anunciaram que estarão presentes. Na reunião de gabinete em Potsdam, em meados de novembro, o governo federal decidiu investir mais três bilhões de euros no desenvolvimento da inteligência artificial (IA) até 2025.
Na reunião de gabinete em Potsdam, em meados de novembro, o governo federal decidiu investir mais três bilhões de euros no desenvolvimento da inteligência artificial (IA) até 2025. Entre outras coisas, 100 novas unidades de ensino para Inteligência Artificial serão criadas. A inteligência artificial é considerada a tecnologia chave do futuro, incluindo carros autônomos, robôs em cuidados geriátricos ou computadores que pensam e falam.
Jornalista I Editor do Radar do Futuro